quarta-feira, 31 de julho de 2013

UFC 163, UFC Rio 4 para os íntimos


No próximo sábado, o UFC retorna ao Brasil, mais precisamente ao Rio de Janeiro, para sua edição de número 163. Todo evento que a organização promove no Brasil lota ginásios e levanta a torcida presente. Mas a qualidade varia, de evento para evento. E, nas linhas abaixo, analiso o que teremos nesta semana em seus fatos e ficções. Confira:
É o pior card principal do UFC no Rio de Janeiro - Fato. No primeiro e no terceiro eventos, tivemos Anderson Silva e Rodrigo Minotauro encabeçando cards que ainda tinham outros lutadores já estabelecidos no UFC. No segundo, José Aldo também era o protagonista. Vitor Belfort era coadjuvante. Mas o grande diferencial estava nos demais brasileiros, já que Rousimar Toquinho, Erick Silva e Edson Barboza tinham mais representatividade do que os que completam o card principal desta edição. As lesões atrapalharam ainda mais, já que Demian Maia ficou sem adversário e saiu do card, enquanto Cezar Mutante e John Lineker tiveram seus adversários trocados.
O card é o melhor do UFC no Brasil em 2013 - Ficção. Embora seja o único evento brasileiro de pay-per-view no ano, o UFC 163 está no mesmo nível dos eventos que tivemos em São Paulo e Jaraguá do Sul, com diferencial de possuir uma disputa de cinturão. Além disso, o último evento verde e amarelo, em Fortaleza, teve um card principal muito mais homogêneo quanto a nomes de peso, mesmo com o fato de três dos brasileiros - Erick Silva, Daniel Sarafian e Rony Jason - terem adversários bem inferiores.
A luta entre José Aldo e Chan-Sung Jung é a mais importante do Brasil em 2013 - Fato. Por mais que as duas lutas de Vitor Belfort tenham o recolocado na rota de uma disputa de cinturão, não dá para comparar o peso disso com o que terá o duelo entre José Aldo e Chan-Sung Jung. A luta vale o cinturão e servirá como uma nova oportunidade para o brasileiro confirmar sua superioridade em relação aos outros pesos pena. Além disso, com a derrota de Anderson Silva para Chris Weidman, José Aldo é o único brasileiro campeão incontestável do UFC, já que o título de Renan Barão na categoria galo é interino.
O UFC 163 é promessa de muitos pay-per-views vendidos - Ficção. Até agora, o card principal do UFC 163 é sério candidato a pior pay-per-view de 2013, ao lado do UFC 161. Sem desmerecer os lutadores presentes, mas, exceto pela luta principal e pelo co-main event, as demais lutas seriam parte do card preliminar até mesmo em eventos televisionados na TV a cabo norte-americana.
As lesões trouxeram sérios prejuízos ao card - Fato. A bruxa continua solta em eventos brasileiros. E, no UFC 163, até o main event foi afetado. Sem dúvida, Anthony Pettis era um adversário mais interessante em diversos aspectos para José Aldo do que é Chan-Sung Jung. Além disso, a saída do duelo entre Josh Koscheck e Demian Maia do card, por lesão do último, também pesou bastante. Além disso, foram mais três lesões, duas delas no card principal, fazendo com que passássemos a ter três duelos entre brasileiros, o que empolga muito menos o público.
Os estrangeiros do card preliminar são fortes ameaças aos brasileiros - Ficção. Exceto por Ian McCall, amplamente favorito diante de Iliarde Santos, não vejo nenhum atleta de nível suficiente para fazer frente aos nossos atletas. Talvez Sheila Gaff possa complicar a vida de Amanda Nunes, mais ainda acredito que a "Leoa" entra como favorita. Fora isso, prevejo mais um passeio verde e amarelo em solo carioca.
José Aldo está prestes a subir de categoria - Fato. Caso vença Chan-Sung Jung, Aldo risca mais um dos poucos nomes que restam entre os pesos pena. Entre os que estão em alta, só restaria Ricardo Lamas como um nome que ainda não foi superado pelo manauara. Se não subir de imediato, acredito que, após mais uma ou duas lutas, Aldo deva se testar entre os pesos leves. Mais desafios, menos peso para cortar, mais possibilidades de lutas espetaculares, como Ben Henderson e Anthony Pettis. Enfim, são vários os benefícios de uma subida.
Chan-Sung Jung é o desafio mais complicado de José Aldo - Ficção. O "Zumbi Coreano" pode até ser o lutador mais imprevisível que Aldo irá enfrentar. Tanto em pé quanto no chão, apesar de sua inferioridade, Jung tem um repertório de movimentos e posições que, em algum momento, pode pegar o brasileiro desprevenido. Mas, desde que se tornou campeão do WEC, ele já defendeu o título contra Urijah Faber e Frankie Edgar, dois atletas reconhecidamente de maior gabarito.

Uma vitória finalmente dá a Lyoto Machida uma chance de disputar o cinturão. - Fato. Depois de superar Dan Henderson, Lyoto já poderia estar diante de Jon Jones novamente. Mas a vontade do campeão de enfrentar Alexander Gustafsson pesou e o brasileiro teve que esperar mais um pouco. Para não ficar inativo por muito tempo, ele aceitou o duelo com Phil Davis, um dos melhores do mundo na categoria. Sem dúvida, um novo torna inevitável o reencontro entre Lyoto e o campeão. Se Jon Jones confirmar o favoritismo e superar Gustafsson, vou além e já antecipo a possibilidade de uma luta no dia 1º de fevereiro, no fim-de-semana do Super Bowl, já que o evento será nos arredores de Nova York, casa de Jon Jones.
E você? Quais são suas expectativas para o UFC 163, ou UFC Rio 4? Deixe seu comentário!

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